Micção é o quando ocorre o esvaziamento da bexiga urinária da urina nela contida, que consiste em duas etapas: enchimento vesical e esvaziamento, envolvendo funções antagônicas da bexiga e da uretra. A bexiga tem uma parede muscular lisa (músculo detrusor) e normalmente consegue ‘armazenar’ entre 350 e 500 ml urina.
Esses processos de micção e continência urinária estão sob a coordenação de complexos eventos neurológicos entre os sistema nervoso central e sistema nervoso periférico que garantem o controle voluntário do ato miccional.
A incontinência urinária é um tipo de disfunção do trato urinário inferior e pode acontecer quando há alteração no processo fisiológico da micção ou nas estruturas envolvidas no suporte de sustentação dos órgãos responsáveis pela micção. Acomete principalmente 60% das mulheres acima de 60 anos e aumenta com a idade.
Pode ser dividida em muitos tipos, sendo que os mais comuns são incontinência urinária de esforço (perda involuntária de urina) e incontinência de urgência (quando a necessidade urgente se torna incontrolável) considerada o tipo mais comum de incontinência em idosos, em geral, é precipitada também pela utilização de diurético.
A base principal dos recursos terapêuticos em mulheres incontinentes consiste em buscar técnicas que possam atuar diretamente na reabilitação e numa boa consciência de contração dos músculos do assoalho pélvico.
A incontinência urinária é um problema que envolve uma série de fatores desencadeantes, envolvem constrangimento, sofrimento e impedimento de uma vida social normal. Este problema provoca mudanças em todo o cotidiano, nas atividades da vida diária desenvolvidas pela mulher que apresenta este problema. Perder a força sobre a possibilidade de segurar a urina ou não passa de um simples problema higiênico, portanto, para transformar-se em social e, até mesmo, psicológico, principalmente para as mulheres que resistem a assuntos e problemas que envolvem as partes sexuais.
Sobre os tratamentos, além da cinesioterapia (conjunto de exercícios terapêuticos que ajudam na reabilitação de diversas situações, fortalecendo e alongando os músculos) a fisioterapia e a acupuntura têm se mostrado muito eficaz para essa patologia. Apesar de a acupuntura possuir eficácia na incontinência, poucas mulheres conhecem o tratamento por não ter muitos trabalhos publicados.
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